Roger Valter Martins Miguel
Engenheiro, atua no HEB desde maio de 2004 e esteve à frente dessa Gerência até junho de 2021.
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Confira o depoimento |
Relato sobre o começo da pandemia | julho de 2020
Tivemos que agir rapidamente perante essa pandemia. Todos da área da saúde fomos agredidos, muito mais do que a própria sociedade lá fora perante essa situação. Tivemos de ser rápidos. Rápidos o suficiente para estruturar todas as áreas físicas do Hospital a ponto de atender até mesmo a chegada antecipada de todos esses pacientes.
Fomos muito bem alimentados por fontes seguras. Perante nosso setor de serviço de controle e infecção hospitalar que nos amparou bastante até mesmo frente ao Comitê Covid-19, a que eu pertenço, e não tivemos grandes problemas, grandes dificuldades... Soubemos lidar com nossas emoções perante a tudo isso. O próprio universo nos estimulou para que dilatássemos nossas mentes e ocupássemos ela com novos sentimentos, diluindo toda essa ansiedade, esse medo.
O início foi bastante inseguro. Até mesmo porque não sabíamos até onde iríamos chegar. Hoje, transpassado o maior montante dessa pandemia nos condiz uma certa segurança de tudo isso... E novas habilidades surgiram nesse período, fazendo com que pudéssemos dar conta dessa situação atual.
O início foi bastante difícil. Mas soubemos lidar com tudo isso. Conseguimos passar para os nossos familiares apenas as informações reais, as informações verídicas de todos os fatos que estavam acontecendo. Porém, guardávamos a nós mesmos as emoções mais difíceis e não passávamos a eles, mas soubemos lidar com tudo.
Eu acho que é poder festejar... Poder festejar a vivência de todos. A vivência de todos é muito importante.
Nossa, bastante. Bastante abraço.
É distante. Apesar de residirmos bem próximos um ao outro, mas é um contato distante, um oi, um até logo, com espaçamento.
Com certeza não farei parte dos primeiros festejos. Até mesmo pela insegurança da limpeza toda do universo contra essa pandemia. Mas uma reunião familiar com certeza terá de acontecer. Um festejo, um festin ao fim de tudo isso.
O sentimento de se pôr no lugar do próximo. Esse foi bem fervoroso a todos, não só aos trabalhadores da área da saúde mas também de toda a população.